Quando você nasce sua mãe vem logo lhe dizendo que todo homem é safado, incluindo seu pai. E você vai crescendo e aquela informação ainda contigo faz com que criança se distancie dos homens e crie duas rivalidades, luluzinhas contra as bolinhas. Até os dez anos existem certas diferenças ainda, mas cada corpo começa a estranhar suas formas e definições e cada vez tudo se torna mais curioso. Chega os doze anos, e aquela rivalidade acabam, vem a primeira menstruação, a vontade de está sempre perto das amigas, e é ai que a adolescência vai aparecer. Quinze anos, ah os quinze anos, dizem que a melhor época, a época das festas, dos beijos, dos namorados, das saídas. A idade onde rebeldia é sinônimo e responsabilidade antônimo, onde não se quer conselhos dos mais velhos e acha que é dono do próprio nariz, onde você aprende a sofrer por causa dos menininhos. Pronto, agora não é mais nem adolescente nem adulto, é de maior. É jovem, é livre. Livre em algumas situações, como beber ou fumar por exemplo, é o tempo do vestibular e da procura do primeiro emprego, a idade das cobranças. Mas não deixa de ser só uma idade ruim, pelo contrário você adquire responsabilidades e diversão ao mesmo tempo. E em relação a homens, nessa idade você quer alguém sério, porque pelo fato de já não ser mais aquela adolescente mimada, você tem que construir uma vida e isso assusta, sente que nessa hora tem que existir alguém e acabar de vez com as ficadas sem futuro de uma noite.
Bom, parei por ai, quando a minha fase adulta chegar lhe conto que todo homem é safado, incluindo meu marido.
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