sexta-feira, 8 de maio de 2009


E diante de tantas datas e acontecimentos em minha vida, um estalo me fez acordar. Dia das mães. Não é feriado, talvez por isso não tenha lembrado com freqüência por não ser um dia em que não iria trabalhar, não é uma data certa, sim, porque o dia das mães é o segundo domingo de maio nunca se sabe ao certo em que dia vai cair precisamente. Recapitulando, não é feriado, não tem data, nada pra decorar, mas calma estou esquecendo algo importante. E aquele estalo repentino pairou sobre meus olhos novamente. Que filha mais insolente. Deixar uma data dessas passar em branco. Fazer uma carta demonstrando todo amor que tenho por ela? Não, ela iria se emocionar, mas pronto o momento ia passar, no dia seguinte ela sentiria aquela mesma raivinha porque você esqueceu de novo de lavar os pratos. Dar um presente bem caro que ela tanto queria? Que nada, ou ele ficaria na instante por anos e alguém iria notar de vez em quando, ou ia ser usado por ela e com o passar dos anos iria sair de moda. E se quiseres dar amor, carinho e respeito são piegas demais? Se for, então eu não sei o que é o dia das mães, porque é isso que todo segundo domingo de maio ela recebe de mim.

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