quinta-feira, 2 de junho de 2011
Sou uma admiradora não secreta de você, é, pois não existe segredo algum em querer te apreciar. E te aprecio desde o dia em que te conheci, noto detalhadamente cada expressão em você, desde os fios encaracolados ao conhecimento extravagante. E as vezes quase sem querer me pego nos bastidores de ti, só para ser mais uma a assistir um espetáculo onde você é a personagem principal da minha história favorita. E nos sonhos mais afáveis que tenho, você é linda, uma personagem irreverente, tenho ápices quando te vejo sorri no palco. Sua constante satisfação me deixa curiosamente feliz, e seus estranhos gostos musicais me fascinam. Você, pra mim não é apenas a personagem principal do conto que inventei, porque na verdade você é tão real e tão única que eu preciso estar no anonimato, pra que você nunca saiba que na verdade mesmo, eu sou uma admiradora secreta de você.
Entre um risinho de canto de boca e outro, eu acho um sorriso verdadeiro no seu rosto. Mas acredite, é difícil te enxergar, porque vemos uma beleza intacta externa, e quando tentamos te ver a olhos nus ficamos cegos. Porque existe todo um enigma em ti, e é gostoso saber disso. Por isso as pessoas se encantam tão facilmente com seu jeito, pessoas previsíveis demais cansam, e há uma imprevisibilidade em seu olhar, em suas mãos dançando com o vento, em suas efusivas paixões. E se aproximarmos mais de ti querendo achar algum erro de fábrica talvez achemos, porque por alguns minutos esquecemos que você não é uma invenção, não é uma bonequinha com manual, é real, e talvez por isso te chamo de estrela, sem ironia na palavra dita, apenas por realmente ser.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Você passa uma semana, talvez mais, decidindo a roupa e a cor da roupa que vai vestir para o final de ano, e não sei quem criou isso, provavelmente foi um humano tentando resgatar sua crença esmagada por pés gigantes, mas o fato é que tentei em vários anos usar uma cor branca, bege, clara, uma tonalidade que decifrasse aquilo que eu queria para o próximo ano: Paz. Decidi ano passado a romper de preto, não por rebeldia, mas o preto me cai bem, o vestido era lindo, porque não? Porque me prender a uma superstição besta que eu nunca acreditei, uma hipocrisia dos seres. E então o destino deu um tapa na minha cara, foi um ano de luto pra mim, superstição ou não, me vesti de preto muitas vezes esse ano, em todos os sentidos.
Não pularei ondas, não vou usar calcinha vermelha e muito menos fazer algum pedido na virada do ano, mas com certeza, não usarei preto.
Não pularei ondas, não vou usar calcinha vermelha e muito menos fazer algum pedido na virada do ano, mas com certeza, não usarei preto.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
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